A transformação digital tornou-se uma condição estrutural para o crescimento e desenvolvimento das organizações em qualquer setor de atividade.
Mais do que incorporar tecnologia, este processo representa uma reformulação estratégica que incide sobre os modelos de gestão, a estrutura operacional e a forma como as empresas geram valor, interagem com o mercado e tomam decisões. Exige uma abordagem integrada, sustentada por conhecimento técnico, visão de futuro e capacidade de execução, fatores que determinam o seu impacto real na competitividade empresarial e na criação de valor a longo prazo.
Um impulso para o crescimento empresarial:
No atual contexto económico e tecnológico, a digitalização deixou de ser apenas uma resposta à eficiência interna para se afirmar como um instrumento de diferenciação. A velocidade da inovação, a complexidade das cadeias de valor e a exigência crescente dos consumidores obrigam as organizações a adotar processos mais ágeis, centrados em dados e orientados para a personalização. Esta transformação traduz-se na capacidade de reconfigurar fluxos de trabalho, automatizar operações, integrar sistemas de informação e desenvolver novos modelos de negócio com base em tecnologias digitais.
Neste cenário, a inteligência artificial tem vindo a destacar-se como prioridade europeia em matéria de inovação e competitividade. A sua aplicação no contexto empresarial permite interpretar dados em larga escala, antecipar comportamentos, melhorar a tomada de decisão e desenvolver soluções mais ajustadas às necessidades dos stakeholders.
Este foco europeu na inteligência artificial reflete uma mudança de paradigma: a digitalização passa a ser impulsionada por inteligência e conectividade, com impacto direto na forma como as empresas estruturam os seus produtos, serviços e operações.
Contudo, esta transição não se faz apenas com tecnologia. Implica repensar processos, desenvolver competências, redesenhar estratégias e, acima de tudo, garantir que cada passo seja coerente com a identidade e os objetivos da organização. Um processo de transformação digital eficaz deve começar por um diagnóstico rigoroso da maturidade digital da empresa e evoluir através de um plano estruturado, que identifique prioridades de investimento e caminhos de evolução sustentável.
É precisamente neste enquadramento que os instrumentos de apoio público assumem um papel determinante. O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o Portugal 2030 e outros programas financiados por fundos nacionais e europeus disponibilizam mecanismos de incentivo para investimentos em digitalização, integração de sistemas, robotização, cibersegurança, gestão de dados e capacitação organizacional. Estes apoios reduzem o risco associado à inovação, permitem acelerar processos de transformação e reforçam a autonomia tecnológica das empresas portuguesas.
Como aproveitar estas oportunidades?
A Progest posiciona-se como parceiro estratégico na definição, preparação e concretização de projetos de transformação digital, ajustados à realidade operacional e setorial de cada empresa, promovendo o alinhamento entre tecnologia, pessoas e processos.
Com uma metodologia orientada para resultados, a Progest apoia as organizações desde o diagnóstico até à implementação, passando pela mobilização de incentivos e pela articulação com os objetivos estratégicos de cada entidade.
A transformação digital deve ser conduzida com rigor, visão e pragmatismo. Num momento em que a inteligência artificial se impõe como prioridade europeia e os apoios financeiros disponíveis abrem novas possibilidades de crescimento, torna-se essencial agir com estratégia e contar com o apoio certo.
Rosa Sousa
Consultora de Incentivos, Inovação e Investimento